Páginas

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

ÁRVORES EM EXTINÇÃO. veja por que as Ávores estão em Extinção

 
             No início da colonização brasileira, o pau Brasil foi à primeira árvore a entrar no processo de extinção, devido ao seu alto valor econômico na época.

               O que acelera o processo de extinção das árvores é o desmatamento que é o processo de desaparecimento das florestas causadas principalmente
pela atividade humana. Causando um desequilíbrio ambiental; resultando no aquecimento global; responsável por emissão de gases como o dióxido de carbono CO²; sendo o homem a principal causa do desmatamento ou destruição das florestas. Os Seres humanos estão cortando as floretas por muitas razões:
  • madeira para uso próprio (móveis, construção de casas, etc.) e madeira para fazer fogo;
  • agricultura para pequenos e grandes fazendeiros;
  • terra para fazendeiros pobres que não têm nenhum lugar para viver;
  • pasto para a criação de gado; e
  • construção de estradas.
   As florestas são importantes ao ecossistema global, pois:
  • fornecem casa e abrigo para muitas plantas e animais;
  • ajudam a estabilizar o clima do mundo;
  • protegem contra inundações, seca e erosão;
  • são uma fonte de remédios e alimentos;
  • abriga o povo tribal; e
  • são locais interessantes para visitar.
        Preservar as florestas mundiais é importante para preserva toda forma de vida no planeta; devemos buscar um desenvolvimento sustentável, para garantir não só recursos para as gerações futuras e sim para viver  sem  os sofrimento que nos atinge hoje em dia “desastres ambientais”, como: enchentes, avanço do mar,furacões,falta de água entre outros.



Lista de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção




Através da Portaria nº 37-N, de 3 de abril de 1992, o IBAMA tornou pública a lista oficial de espécies da flora brasileira ameaçada de extinção.
A grande degradação da biodiversidade e dos ecossistemas é uma preocupação global, pois causam uma série de problemas ambientais, entre eles a perda de funções ambientais e de inúmeras espécies de grande importância econômica, estética, científica, genética e ecológica.

Família
Nome Científico
Nome Vulgar
Categoria
Palmae
Acanthococos emensis Toledo

Rara
Bromeliaceae
Aechmea apocalyptica Reitz

Rara
Bromeliaceae
Aechmea blumenavii Reitz
gravatá, monjola, bromélia
Rara
Bromeliaceae
Aechmea kleinii Reitz
gravatá, monjola, bromélia
Rara
Bromeliaceae
Aechmea pimenti-velosii Reitz
gravatá, monjola, bromélia
rara
Lauraceae
Aniba roseodora Ducke
pau-de-rosa
Em perigo
Araucariaceae
Araucaria angustifolia (Bertol)O. Kuntese
pinheiro-do-paraná
Vulnerável
Compositae
Aspilia grasielae Santos

Indeterminada
Compositae
Aspilia paraensis (Huber) Santos

Rara
Compositae
Aspilia pohlii Backer

Indeterminada
Compositae
Aspilia procumbens Backer

Rara
Anacardiaceae
Astronium fraxinifolium Schott
gonçalo-alves
Vulnerável
Anacardiaceae
Astronium urundeuva (Fr.All.) Engl
aroeira-do-sertão, aroeira-legítima
Vulnerável
Leguminosae
Bauhinia smilacina (Schott) Steudel
cipó-escada-de-macaco
Vulnerável
Lecythidaceae
Bertholletia excelsa HBK
castanheira, castanheira-do-brasil
Vulnerável
Bromeliaceae
Billbergia alfonsi-joannis Reitz
poço-de-jacó, gravatá,.monjola,.bromélia
Em perigo
Leguminosae
Bowdickia nitida Spruce ex Benth
sucupira, sucupira-da-mata, sucupira-verdadeira
Vulnerável
Moraceae
Brosimum glaucum Taubert

Rara
Moraceae
Brosimum glazioui Taubert
marmelinho
Rara
Sapotaceae
Bumelia obtusifolia Roem et Schult. var. excelsa (DC) Mig
quixabeira
Vulnerável
Leguminosae
Caesalpinia echinata Lam
pau-Brasil, pau-pernambuco, ibirapitanga
Em perigo
Lecythidaceae
Cariniana ianeirensis Kunth
jequitibá
Rara
Orchidaceae
Cattleya schilleriana Reichback

Em perigo
Zingiberaceae
Costus cuspidatus (Nees et Martins). Maas

Rara
Zingiberaceae
Costus fragilis Maas

Rara
Zingiberaceae
Costus fusiformis Maas

Rara
Chrysobalanaceae
Coupeia schottii Fritsch
oiti-boi
Vulnerável
Leguminosae
Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All
jacarandá-da-bahia
Vulnerável
Dicksoniaceae
Dicksonia sellowiana (Presl) Hook
samambaiaçu-imperial
Em perigo
Lauraceae
Dicypellium caryophyllatum Nees
cravo-do-maranhão, pau-cravo, casca-preciosa
Vulnerável
Asclepiadaceae
Ditassa arianeae Font. et Schw

Em perigo
Asclepiadaceae
Ditassa maricaensis Font. et Schw

Em perigo
Moraceae
Dorstenia arifolioa Lam
caapiá, caiapiá, capa-homem, carapiá, contra-erva, figueira-terrestre
Vulnerável
Moraceae
Dorstenia cayapia Vell
caapiá, caiapiá, caiapiá-verdadeiro
Em Perigo
Moraceae
Dorstenia elata Hook
caiapiá-grande
Rara
Moraceae
Dorstenia ficus Vell
contra-erva, figueira-terrestre
Rara
Moraceae
Dorstenia fischeri Bureau
caiapiá
Em perigo
Moraceae
Dorstenia ramosa (Desv.) Car. et al
caiapiá-grande, capa-homem, contra-erva, figueira-da-terra
Vulnerável
Moraceae
Dorstenia tenuis Bompl. ex Bur
violeta-da-montanha, violeta-montes
Vulnerável
Bromeliaceae
Dyckia cabrerae Smith et Reitz.
gravatá, bromélia
Em perigo
Bromeliaceae
Dyckia distachya Hassler
gravatá, bromélia
Em perigo
Bromeliaceae
Dyckia hatschbachii L.B. Smith
gravatá, bromélia
Em perigo
Bromeliaceae
Dyckia ibiramansis Reitz
gravatá,bromélia
Em perigo
Rutaceae
Euxylophora paraensis Huber
pau-amarelo, pau-cetim
Vulnerável
Bromeliaceae
Fernseea itatiae (Wawra) Baker

Rara
Asclepiadaceae
Gonolobus dorothyanus Font. et Schw.

Em perigo
Musaceae
Heliconia angusta Vell
bico-de-guará
Vulnerável
Musaceae
Heliconia citrina L. et Em. Santos

Em perigo
Musaceae
Heliconia farinosa Raddi

Vulnerável
Musaceae
Heliconia fluminensis L. Em. et Em Santos

Vulnerável
Musaceae
Heliconia lacletteana L. Em. et Em Santos

Vulnerável
Musaceae
Heliconia sampaioana L. Em

Vulnerável
Balanophoraceae
Helosis cayannensis (Swartz) Sprengel var. cayennensis
sangue-de-dragão
Vulnerável
Chrysobalanaceae
Hirtella insignis Briquet et Prance

Em perigo
Chrysobalanaceae
Hirtella parviunguis Prance

Em perigo
Chrysobalanaceae
Hirtella samtosii Prance

Em perigo
Convolvulaceae
Ipomoea carajaensis D. Austin

Em perigo
Convolvulaceae
Ipomoea cavalcantei D. Austin

Em perigo
Theophrastaceae
Jacquinia brasiliensis Mez
barbasco, pimenteira, tingui
Vulnerável
Orchidaceae
Laelia fidelensis Pabst
lelia-de-são-fideli
Indeterminada
Orchidaceae
Laelia grandis Lindl. et Paxt
lelia-da-bahia
Em perigo
Orchidaceae
Laelia jongheana Reinchbach

Vulnerável
Orchidaceae
Laelia lobata (Lindl.) Veitch
lelia-da-gávea
Em perigo
Orchidaceae
Laelia perrinii (Lindl.) Paxt
lelia-de-perrin
Em perigo
Orchidaceae
Laelia tenebrosa Rolfe
lelia-escura
Em perigo
Orchidaceae
Laelia virens Lindl
lelia-verde
Rara
Orchidaceae
Laelia xanthina Lindl
lelia-amarela
Em perigo
Melastomataceae
Lavoisiera itambana DC

Rara
Chrysobalanaceae
Licania aracaensis Prance

Rara
Chrysobalanaceae
Licania bellingtonii Prance

Em perigo
Chrysobalanaceae
Licania indurata Pilger
milho-cozido
Em perigo
Compositae
Lomatozona artemisaefolia Baker

Rara
Compositae
Lychnophora ericoides Mart
arnica, candeia
Vulnerável
Leguminosae
Melanoxylon braunia Schott
brauma-preta
Vulnerável
Monimiaceae
Mollinedia gilgiana Perkins

Rara
Monimiaceae
Mollinedia glabra Perkins

Em perigo
Monimiaceae
Mollinedia longicuspidata Perkins

Rara
Monimiaceae
Mollinedia stenophylla Perkins

Em perigo
Laureceae
Ocotea basicordatifolia Vattimo

Rara
Laureceae
Ocotea catharinensis Mez
canela-preta
Vulnerável
Laureceae
Ocotea cymbarum H.B.K.
óleo-de-nhamuí, inhamuhy, louro-de-inhamuhy, sassafráz
Vulnerável
Laureceae
Ocotea langsdorffii Mez
canelinha
Vulnerável
Laureceae
Ocotea porosa (Nees) Barroso
imbuia
Vulnerável
Laureceae
Ocotea pretiosa Mez.
canela-sassafráz
Em perigo
Chrysobalanaceae
Parinari brasiliensis (Schott) Hook

Em perigo
Malvaceae
Pavonia almifolia St. Hil.
guêta
Vulnerável
Euphorbiaceae
Phyllantus gladiatus Muell. Arg
dracena-da-praia
Em Perigo
Rutaceae
Pilocarpus jaborandi Holmes
jaborandi, jaborandi-de-pernambuco, arruda-do-mato, jaborandi-branco
Em Perigo
Rutaceae
Pilocarpus microphyllus Stapf ex Wardl
jaborandi-legítimo, jaborandi-do-maranhão
Em perigo
Rutaceae
Pilocarpus trachylophys Holmes
jaborandi-do-ceará, arruda-do-mato
Em perigo
Leguminosae
Pithecellobium recemosum Ducke.
angelim-rajado, ingarana
Vulnerável
Sapotaceae
Pouteria psammophila var. xestophylla (Miq. et Eichl.) Baehni

Vulnerável
Gentianaceae
Prepusa hookeriana Gardner
cravina-do-campo
Em perigo
Anacardiaceae
Schinopsis brasiliensis var. glabra Engl
brauna, baraúna
Vulnerável
Simaroubaceae
Simarouba floribunda St. Hil


Simaroubaceae
Simarouba suaveolensis St. Hill


Leguminosae
Swartzia glazioviana (Taubert) Glaziou

Em perigo
Meliaceae
Swietenia macrophylla King
mogno, águano, araputangá, caoba, cedroaraná
Em perigo
Leguminosae
Torresea acreana Ducke
cerejeira, cumaru-de-cheiro, imburana-de-cheiro
Vulnerável
Myristicaceae
Virola surinamensis Warb
ucuuba, ucuuba-cheirosa, ucuuba-branca
Vulnerável
Leguminosae
Vouacapoua americana Aubl
acapu
Em perigo
Bromeliaceae
Vriesea biguassuensis Reitz
gravatá, monjolinha, bromélia
Indeterminada
Bromeliaceae
Vriesea brusquensis Reitz
gravatá, monjola, bromélia
Rara
Bromeliaceae
Vriesea mulleri Mez
gravatá
Rara
Bromeliaceae
Vriesea pinottii Reitz.
gravatá, monjola, bromélia
Em perigo
Bromeliaceae
Vriesea triangularis Reitz
gravatá, monjolinha, bromélia
Indeterminada






terça-feira, 21 de setembro de 2010

alimentação humana

ALIMENTAÇÃO HUMANA
A Fome e o Desperdício de Alimento.

Nutrição

A nutrição humana é uma ciência que se ocupa do estudo dos processos relacionados à obtenção de nutrientes pelos seres humanos através da alimentação. Para o homem, a alimentação inclui ainda várias substâncias que não são necessárias para as funções biológicas, mas que fazem parte da cultura, como as bebidas com álcool, refrigerantes, compostos químicos psicotrópicos, os temperos e vários corantes e conservantes usados nos alimentos.
Os Alimentos são todas as substâncias utilizadas pelos animais como fontes de matéria e energia para poderem realizar as suas funções vitais, incluindo o crescimento, movimento, reprodução, etc. Os seres humanos são animais onívoros, ou seja, podem consumir tanto produtos de origem animal como vegetal.
Uma seleção de alimentos complementares diferentes comidos na mesma ocasião compreende uma refeição. Lanches é uma quantidade menor de alimentos consumido antes das refeições principal. Os aperitivos são: Os acepipes e bebidas tomados imediatamente antes duma refeição, para “abrir o apetite”.

A Produção de Alimentos

Os alimentos são tradicionalmente obtidos através da agricultura, pecuária, pesca, caça, coleta e outros métodos de subsistência localmente importantes para algumas populações, mas menos para outras.





Pirâmide Alimentar

    A pirâmide alimentar é usada por profissionais como instrumento de orientação nutricional. No objetivo de promover mudanças de hábitos alimentares visando à saúde global do indivíduo e a prevenção de doenças. Quanto maior for o espaço da pirâmide que o grupo ou n ocupa, maior é a quantidade que devemos ingerir.


                
     1º nível “base”: alimentos ricos em carboidratos que fornecem energia. Cereais (arroz, trigo), raízes e tubérculos (batata, mandioca, mandioquinha, inhame) e massas (pães, bolos). Ingerir de 5 a 9 porções ao dia.
- 2º nível: alimentos ricos em vitaminas e minerais que regulam as funções do organismo. Hortaliças (verduras e legumes): 4 a 6 porções; frutas. Ingerir de 2 a 4 porções ao dia.
- 3º nível: alimentos ricos em proteínas, formam e mantém os tecidos do organismo. Carnes e ovos1 a 2 porções , leguminosas 1 porção, leite e derivados. Ingerir 3 porções ao dia.
- 4º nível: é composto por óleos, gorduras, açúcares e doces. Pode-se consumir de 2 a 3 porções de cada por dia.

Para uma Dieta recomendada de 2.500 kcal/dia teremos: veja a tabela.


Alimentos
Porções
Calorias
1º nível
Cereais, pães, raízes e tubérculos;
8 porções.
150 kcal
2º nível
Hortaliças, as verduras
3 porções
15 kcal
2º nível
Frutas e os sucos de frutas naturais
3 porções
70 kcal
3º nível
leite e derivados, queijos, bebidas lácteas
3 porções
120 kcal
3º nível
Carnes e ovos
2 porções
130 kcal
3º nível
leguminosas: Feijão, soja, ervilha, etc
1 porção
55 kcal
4º nível
Óleos e gorduras
2 porções
120 kcal
         4 ºnível
Açúcares, balas, chocolates, salgadinhos
2 porções
80 kcal
Fontes: Universidade de Brasília.


A Fome e o Desperdício de Alimento
   

         A fome ou subnutrição não é decorrente da produção insuficiente de alimentos, pelo contrário, ano após ano a produção tem aumentado o volume, e é fato que a produção de alimentos é mais do que suficiente para suprir as necessidades da população mundial. A subnutrição fragiliza a saúde tornando a pessoa acessível a doenças.  Outro fator que contribui para aumentar a fome no mundo é o desperdício de alimento, os desperdícios se dar em todas as fases de produção que vai desde a colheita até o consumidor final.   Evitando o desperdício, haverá mais alimento no mercado e os preços sofrerão redução para todos é a lei da Oferta e da Procura”.
    A alta dos preços dos alimentos, decorrente da subida do valor das matérias-primas e do petróleo e as crises financeiras dos países, ameaça agravar esse quadro: Veja a Figura.

      A FAO estima que atualmente mais de 1 bilhão de pessoas passam fome e sofre de desnutrição, o pior nível desde os anos 1970, o que torna ainda mais distante o objetivo de reduzir o número de famintos para 420 milhões de pessoas até 2015 e reivindica US$ 44 bilhões por ano em ajuda para países pobres assegurarem alimentação mínima a suas populações.
  
      O programa brasileiro Fome Zero, recebeu elogio da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), que em 1991, segundo dados, 16 milhões de brasileiro sofriam com a desnutrição e esse número caiu de 10% para 6% entre 2001 a 2005.
      Segundo a ONU, O Brasil joga fora 70 mil toneladas de alimentos cerca de 64% do que planta;  o desperdício de alimentos é um sério problema mundial e, no caso brasileiro, é trágico porque o nosso desperdício seria suficiente para alimentar 19 milhões de pessoas.
     Grande parte da comida produzida na América Latina é desperdiçada entre o produtor e o consumidor, na região, cerca de 62 milhões de pessoas passam fome e 9 milhões de crianças sofrem com desnutrição crônica. No México perde-se cerca de 23 mil toneladas enquanto tem cerca de  19 milhões de mexicanos numa situação de grave insegurança alimentar.
     Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), entre 1996 e 2002, grãos como: arroz, feijão, milho, soja e trigo; São desperdiçados cerca de 10% da produção, o que correspondia a 9,8 milhões de toneladas na pré- colheita. A falta de qualificação e tecnificação no campo foi uma realidade apontada pela pesquisa do IBGE, que avaliou as perdas agrícolas.

“Reduzir os desperdí-
 cios dos recursos naturais é fundamental para diminuir  esse número alarmante, e o caminho para as soluções dos problemas é ir em busca de um desenvolvimento sustentável”

      


buscar


Veja também

Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

Rádio Vertente Song