ALIMENTAÇÃO HUMANA
A Fome e o Desperdício de Alimento.
Nutrição
A nutrição humana é uma ciência que se ocupa do estudo dos processos relacionados à obtenção de nutrientes pelos seres humanos através da alimentação. Para o homem, a alimentação inclui ainda várias substâncias que não são necessárias para as funções biológicas, mas que fazem parte da cultura, como as bebidas com álcool, refrigerantes, compostos químicos psicotrópicos, os temperos e vários corantes e conservantes usados nos alimentos.
Os Alimentos são todas as substâncias utilizadas pelos animais como fontes de matéria e energia para poderem realizar as suas funções vitais, incluindo o crescimento, movimento, reprodução, etc. Os seres humanos são animais onívoros, ou seja, podem consumir tanto produtos de origem animal como vegetal.
Uma seleção de alimentos complementares diferentes comidos na mesma ocasião compreende uma refeição. Lanches é uma quantidade menor de alimentos consumido antes das refeições principal. Os aperitivos são: Os acepipes e bebidas tomados imediatamente antes duma refeição, para “abrir o apetite”.
A Produção de Alimentos
Os alimentos são tradicionalmente obtidos através da agricultura, pecuária, pesca, caça, coleta e outros métodos de subsistência localmente importantes para algumas populações, mas menos para outras.
Pirâmide Alimentar
A pirâmide alimentar é usada por profissionais como instrumento de orientação nutricional. No objetivo de promover mudanças de hábitos alimentares visando à saúde global do indivíduo e a prevenção de doenças. Quanto maior for o espaço da pirâmide que o grupo ou n ocupa, maior é a quantidade que devemos ingerir.
1º nível “base”: alimentos ricos em carboidratos que fornecem energia. Cereais (arroz, trigo), raízes e tubérculos (batata, mandioca, mandioquinha, inhame) e massas (pães, bolos). Ingerir de 5 a 9 porções ao dia.
- 2º nível: alimentos ricos em vitaminas e minerais que regulam as funções do organismo. Hortaliças (verduras e legumes): 4 a 6 porções; frutas. Ingerir de 2 a 4 porções ao dia.
- 3º nível: alimentos ricos em proteínas, formam e mantém os tecidos do organismo. Carnes e ovos1 a 2 porções , leguminosas 1 porção, leite e derivados. Ingerir 3 porções ao dia.
- 4º nível: é composto por óleos, gorduras, açúcares e doces. Pode-se consumir de 2 a 3 porções de cada por dia.
Para uma Dieta recomendada de 2.500 kcal/dia teremos: veja a tabela.
| Alimentos | Porções | Calorias |
1º nível | Cereais, pães, raízes e tubérculos; | 8 porções. | 150 kcal |
2º nível | Hortaliças, as verduras | 3 porções | 15 kcal |
2º nível | Frutas e os sucos de frutas naturais | 3 porções | 70 kcal |
3º nível | leite e derivados, queijos, bebidas lácteas | 3 porções | 120 kcal |
3º nível | Carnes e ovos | 2 porções | 130 kcal |
3º nível | leguminosas: Feijão, soja, ervilha, etc | 1 porção | 55 kcal |
4º nível | Óleos e gorduras | 2 porções | 120 kcal |
4 ºnível | Açúcares, balas, chocolates, salgadinhos | 2 porções | 80 kcal |
Fontes: Universidade de Brasília.
A Fome e o Desperdício de Alimento
A fome ou subnutrição não é decorrente da produção insuficiente de alimentos, pelo contrário, ano após ano a produção tem aumentado o volume, e é fato que a produção de alimentos é mais do que suficiente para suprir as necessidades da população mundial. A subnutrição fragiliza a saúde tornando a pessoa acessível a doenças. Outro fator que contribui para aumentar a fome no mundo é o desperdício de alimento, os desperdícios se dar em todas as fases de produção que vai desde a colheita até o consumidor final. Evitando o desperdício, haverá mais alimento no mercado e os preços sofrerão redução para todos é a lei da “Oferta e da Procura”.
A alta dos preços dos alimentos, decorrente da subida do valor das matérias-primas e do petróleo e as crises financeiras dos países, ameaça agravar esse quadro: Veja a Figura.
A FAO estima que atualmente mais de 1 bilhão de pessoas passam fome e sofre de desnutrição, o pior nível desde os anos 1970, o que torna ainda mais distante o objetivo de reduzir o número de famintos para 420 milhões de pessoas até 2015 e reivindica US$ 44 bilhões por ano em ajuda para países pobres assegurarem alimentação mínima a suas populações.
O programa brasileiro Fome Zero, recebeu elogio da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), que em 1991, segundo dados, 16 milhões de brasileiro sofriam com a desnutrição e esse número caiu de 10% para 6% entre 2001 a 2005.
Segundo a ONU, O Brasil joga fora 70 mil toneladas de alimentos cerca de 64% do que planta; o desperdício de alimentos é um sério problema mundial e, no caso brasileiro, é trágico porque o nosso desperdício seria suficiente para alimentar 19 milhões de pessoas.
Grande parte da comida produzida na América Latina é desperdiçada entre o produtor e o consumidor, na região, cerca de 62 milhões de pessoas passam fome e 9 milhões de crianças sofrem com desnutrição crônica. No México perde-se cerca de 23 mil toneladas enquanto tem cerca de 19 milhões de mexicanos numa situação de grave insegurança alimentar.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), entre 1996 e 2002, grãos como: arroz, feijão, milho, soja e trigo; São desperdiçados cerca de 10% da produção, o que correspondia a 9,8 milhões de toneladas na pré- colheita. A falta de qualificação e tecnificação no campo foi uma realidade apontada pela pesquisa do IBGE, que avaliou as perdas agrícolas.
“Reduzir os desperdí-
cios dos recursos naturais é fundamental para diminuir esse número alarmante, e o caminho para as soluções dos problemas é ir em busca de um desenvolvimento sustentável”
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